Proveniência
O sicómoro é uma espécie de árvore com o nome científico de Ficus sycomorus, pertencente à família das Moráceas e natural da Síria, do Egito, do Sudão e de países da África Tropical. A madeira de sicómoro ainda é conhecida como figueira africana pelos seus frutos, que crescem três ou quatro vezes por ano.
Cor
O borne da madeira de sicómoro é branco e o cerne é castanho-avermelhado. A casca da árvore, cinzenta e fissurada, ao ser retirada revela um tronco alaranjado com nuances amarelas nas mudanças de época do ano.
Textura
A madeira de sicómoro é pesada, moderadamente dura e forte. A sua fibra é reta, ocasionalmente ondulada, e o grão é fino e uniforme.
Durabilidade
A madeira de sicómoro é uma das mais resistentes que existem no mercado de madeiras, em relação aos golpes, ao clima e ao tempo. Chegou, inclusive, a conquistar um valor sagrado graças a esta durabilidade, já que os faraós e os homens mais poderosos do antigo Egito queriam que os seus sarcófagos fossem construídos com este material para que se conservassem melhor e durante mais tempo, dando às suas múmias um aspeto sagrado ao longo do tempo. A madeira de sicómoro é também bastante apreciada porque a sua árvore originária é capaz de se adaptar a qualquer clima e solo, colonizando as próprias espécies autóctones. Por esse motivo foi introduzida na Europa de forma comum em paisagens urbanas, parques e jardins.
Características
A madeira de sicómoro é fácil de se trabalhar devido às suas fibras enlaçadas. Isso permite que seja partida e cortada com facilidade. Recebe muito bem a colagem, o aparafusamento e a pregagem, e o acabamento costuma ser espetacular.
Utilizações
Entre os usos mais comuns da madeira de sicómoro no Antigo Egito, destaca-se a construção de móveis, esculturas e amuletos de tipo funerário que serviam de enxoval no enterro. Hoje em dia, continua a ser utilizada para o fabrico de mobiliário interior, recipientes, tornearia, solos e folheados, além de tábuas de cozinha e pegas de utensílios.