Proveniência
A dabema é uma árvore que recebe diferentes nomes em todo o mundo, entre os quais se destacam dabema (Europa e Costa do Marfim), dahoma (R. Unido e Gana), mbeli (Libéria) ou tom (Guiné Equatorial e Espanha). Com o nome científico de Piptadeniastrum africanum, é uma espécie que cresce ao largo da costa ocidental de África, especialmente na Costa de Marfim, onde as plantações atingem valores muito altos, e ainda na Nigéria, nos Camarões, no Gabão, no Congo e no Zaire.
Cor
A madeira de dabema reconhece-se facilmente pela sua cor avermelhada na base do tronco e pela cor acinzentada na casca superior. O borne distingue-se pelo seu tom mais esbranquiçado, ao passo que o cerne tem uma cor que varia entre o pardo-dourado e o amarelo-esverdeado ou cinza.
Textura
A casca da madeira de dabema é fina e lisa. Os anéis do tronco são pouco visíveis e o grão é muito grosseiro.
Durabilidade
A madeira de dabema tem uma boa resistência ao ataque de insetos e de fungos. Contudo, é sensível aos teredos e não é recomendada para armazenar água salgada.
Características
A dabema é uma das maiores árvores e mais comuns da floresta húmida e, por isso, pode ser utilizada sem quaisquer vernizes ou qualquer proteção para exteriores. Por outro lado, aconselha-se utilizar os tratamentos adequados para colocá-la em contacto direto com o solo. Quando a madeira de dabema fica seca, elimina o odor fétido que a caracteriza. Trata-se de uma madeira semipesada e semidura com muito boas qualidades mecânicas, revela por vezes pouca estabilidade e fica com manchas quando entra em contacto com o ferro, devido à humidade que contém.
Utilizações
A madeira de dabema é adequada como substituta da madeira de carvalho em certas utilizações, especialmente em carpintaria de montar, fabrico de paletes e carpintaria interior e exterior. Também pode ser utilizada em móveis rústicos ou contraplacados.