Proveniência
O pinho vermelho é uma árvore muito presente na Europa, mas originária da Rússia, pertencente à família do pinho silvestre. Em Espanha, podemos encontrar algumas espécies nos Pirinéus Aragoneses, embora os principais países importadores sejam a Finlândia, a Suécia e a Rússia, daí o seu nome adaptar-se muitas vezes à nacionalidade de onde provém.
Cor
Embora o borne seja esbranquiçado ou amarelo-pálido, o cerne da madeira de pinho vermelho tem uma tonalidade avermelhada com anéis muito marcados, daí receber este nome. No outono destaca-se mais pela sua cor castanha, em relação à madeira na primavera, que tem uma tonalidade mais pálida ou amarelada.
Textura
A madeira de pinho vermelho pertence ao grupo de madeiras macias. O tamanho do grão oscila entre o médio e o fino, com fibra reta e às vezes apresenta uns nós pequenos e isolados, sobretudo nas espécies nacionais.
Durabilidade
A madeira de pinho vermelho também é notavelmente sensível ao ataque de fungos e insetos. Contudo, é muito resistente tanto à flexão como à compressão e tração, o que permite ser utilizada para usos elásticos.
Características
À semelhança do que pode suceder com outras espécies coníferas, a madeira de pinho vermelho também é agradável de se trabalhar. Proporciona um aplainamento fácil, bem como a colagem, pregagem e aparafusamento, que permitem dobrá-la ou trabalhá-la de acordo com a vontade de cada um, com excelentes resultados. No caso de ser tingida, seca igualmente rápido e apresenta um acabamento elegante.
Utilizações
A madeira de pinho vermelho é utilizada em carpintaria com aberturas e revestimentos, tanto para interior como para zonas de exterior. É especialmente útil para o fabrico de folheados decorativos, contraplacados e mobiliário rústico ou juvenil. Destaca-se a sua utilização em janelas, portas e frisos devido à sua estética elegante. Além disso, a madeira de pinho vermelho também pode ser encontrada na construção auxiliar (cofragens).